Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro como novo ministro da Educação, Milton Ribeiro apagou um vídeo em que defende castigos físicos a crianças. O material viralizou nas redes sociais ontem(10), logo após o anúncio da indicação do pastor e advogado para a pasta, sem um titular havia três semanas.
O vídeo intitulado “A Vara da Disciplina”, gravado em um templo presbiteriano em abril de 2016, foi excluído, porém outras cópias do material circulam em outros canais do YouTube e nas redes sociais.
Ribeiro, na gravação, afirmou que “essa ideia de que a criança é inocente é relativa” e explicou que “um tapa de um homem ou uma cintada de uma mulher podem ser muito mais fortes que uma criança pode suportar”.
“A correção é necessária para a cura”, disse o pastor. “Não vai ser obtido por meios justos e métodos suaves. Talvez uma porcentagem muito pequena de criança, precoce e superdotada, é que vai entender o seu argumento. Deve haver rigor, severidade. E vou dar um passo a mais, talvez algumas mães até fiquem com raiva de mim: deve sentir dor.”
O pastor, citando a Bíblia, justificou seu pensamento: “Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-la”. E esclareceu: “Não estou aqui dando uma aula de espancamento infantil, mas a vara da disciplina não pode ser afastada da nossa casa”.
Por UOL Adaptado / Catracalivre / Foto reprodução