A quantidade de pessoas desempregadas aumentou e a taxa de desocupação subiu para 13,1% na quarta semana de junho, em relação à semana anterior. Isso corresponde a 12,4 milhões de pessoas desocupadas. Essa é a maior taxa desde o início de maio. Os dados foram divulgados hoje (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os ocupados, 8,6 milhões trabalharam de forma remota, o que representa 12,4% de trabalhadores não afastados do trabalho em virtude da pandemia. Esse grupo segue estável desde a primeira semana de maio (8,5 milhões).
A coordenadora da pesquisa observa ainda queda no total de pessoas que estavam fora da força de trabalho, mas gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho devido à pandemia ou por falta de trabalho na localidade em que vivem (17,8 milhões).
á a taxa de trabalhadores na informalidade ficou em 34,5% na quarta semana de junho, atingindo 28,5 milhões de pessoas. No início de maio, eram 29,9 milhões.
Entre os informais estão os empregados do setor privado sem carteira; trabalhadores domésticos sem carteira; empregadores que não contribuem para o INSS; trabalhadores por conta própria que não contribuem para o INSS; e trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou parente.
Na quarta semana de junho, o IBGE estima que 170,1 milhões pessoas estavam em idade para trabalhar, mas somente 82,5 milhões estavam ocupadas, número menor que a semana anterior (83,9 milhões) e que primeira semana de maio (83,9 milhões). Ou seja, menos da metade (48,5%) estava trabalhando na quarta semana de junho.